Data: 16/03/2017
As transformações de mercado decorrentes de novas tecnologias já impactam diversas áreas da empresa, e não seria diferente com o departamento financeiro. Os profissionais da área, no entanto, ainda não exploram essas possibilidades o suficiente para liderar essas mudanças em suas companhias – o que ameaça a competitividade quando empresas já nascidas nesse mundo digital surgem como novos players nos mercados.
A conclusão é de um estudo qualitativo da consultoria Deloitte, que também usou como base um levantamento com 122 CFOs globais. O relatório delineia os principais desafios da área financeira no mundo digital e destaca as sete tecnologias que podem ajudar a reverter esse quadro.
Muitas dessas ferramentas estão relacionadas ao uso mais eficiente de dados, explica Fábio Perez, diretor de consultoria em transformações financeiras da Deloitte, e o CFO tem como matéria-prima a informação da empresa. O próprio profissional de finanças, no entanto, costuma ser menos aberto a inovações. “O perfil do CFO é conservador e desconfiado, ele está ciente do que acontece mas aguarda que outras empresas testem tecnologias para ele seguir”, diz.
O estudo destaca ferramentas que auxiliam na modernização de processos e sistemas já existentes. Capaz de tornar serviços mais rápidos, a computação em nuvem já é usada em algumas áreas por metade dos CFOs estrangeiros consultados pela Deloitte, e de forma mais ampla por 30%. A robótica, já usada de alguma forma por 30% das empresas de fora, auxilia ao automatizar processos já existentes. Ferramentas de visualização, que ajudam a organizar e transformar grandes quantidades de dados em “insights” para o negócio, também já foram adotadas por 30% das empresas pesquisadas.
“Hoje o CFO precisa lidar com questões de dia a dia como planejamento e custos, mas também governança, compliance, e a necessidade de gerenciar pessoas. Com uma atuação mais abrangente, o tempo é comprimido. É aí que a tecnologia entra. Quais ferramentas podem ajudar o CFO a liberar tempo para pensar de forma estratégica no negócio?”, diz Perez.
O estudo também cita ferramentas que prometem ir além de otimizar processos e que criam novas capacidades. São elas o uso avançado de “analytics”, a computação cognitiva e inteligência artificial, o processamento “in memory”, um armazenamento de dados com tempo de resposta mais ágil, e a tecnologia blockchain, que permite a transferência de ativos financeiros sem intermediários como bancos ou governos e já promete causar disrupção no sistema financeiro.
Enquanto companhias tradicionais ainda estudam como incluir essas tecnologias, empresas que surgiram no meio digital já nascem com modelos de negócio alavancados por essas ferramentas. “Uma empresa de manufatura que se instalar daqui a quatro anos já será um uma competidora mais avançada do que uma companhia que existe hoje”, diz Othon Almeida, sócio e líder de desenvolvimento de mercado da Deloitte. Entender o negócio profundamente é um ponto relevante para avaliar o nível de aderência necessário para cada empresa. Segundo Almeida, não há fórmula pronta.
Uma certeza que os consultores têm, no entanto, é a necessidade de profissionais com competências mais adequadas a essa realidade. É preciso capacidade analítica, mas também uma habilidade de relacionamento. “Como processos mais automatizados, o profissional vai precisar saber transitar na organização e atuar como um parceiro de negócios”, diz Perez.As transformações de mercado decorrentes de novas tecnologias já impactam diversas áreas da empresa, e não seria diferente com o departamento financeiro. Os profissionais da área, no entanto, ainda não exploram essas possibilidades o suficiente para liderar essas mudanças em suas companhias – o que ameaça a competitividade quando empresas já nascidas nesse mundo digital surgem como novos players nos mercados.
A conclusão é de um estudo qualitativo da consultoria Deloitte, que também usou como base um levantamento com 122 CFOs globais. O relatório delineia os principais desafios da área financeira no mundo digital e destaca as sete tecnologias que podem ajudar a reverter esse quadro.
Muitas dessas ferramentas estão relacionadas ao uso mais eficiente de dados, explica Fábio Perez, diretor de consultoria em transformações financeiras da Deloitte, e o CFO tem como matéria-prima a informação da empresa. O próprio profissional de finanças, no entanto, costuma ser menos aberto a inovações. “O perfil do CFO é conservador e desconfiado, ele está ciente do que acontece mas aguarda que outras empresas testem tecnologias para ele seguir”, diz.
O estudo destaca ferramentas que auxiliam na modernização de processos e sistemas já existentes. Capaz de tornar serviços mais rápidos, a computação em nuvem já é usada em algumas áreas por metade dos CFOs estrangeiros consultados pela Deloitte, e de forma mais ampla por 30%. A robótica, já usada de alguma forma por 30% das empresas de fora, auxilia ao automatizar processos já existentes. Ferramentas de visualização, que ajudam a organizar e transformar grandes quantidades de dados em “insights” para o negócio, também já foram adotadas por 30% das empresas pesquisadas.
“Hoje o CFO precisa lidar com questões de dia a dia como planejamento e custos, mas também governança, compliance, e a necessidade de gerenciar pessoas. Com uma atuação mais abrangente, o tempo é comprimido. É aí que a tecnologia entra. Quais ferramentas podem ajudar o CFO a liberar tempo para pensar de forma estratégica no negócio?”, diz Perez.
O estudo também cita ferramentas que prometem ir além de otimizar processos e que criam novas capacidades. São elas o uso avançado de “analytics”, a computação cognitiva e inteligência artificial, o processamento “in memory”, um armazenamento de dados com tempo de resposta mais ágil, e a tecnologia blockchain, que permite a transferência de ativos financeiros sem intermediários como bancos ou governos e já promete causar disrupção no sistema financeiro.
Enquanto companhias tradicionais ainda estudam como incluir essas tecnologias, empresas que surgiram no meio digital já nascem com modelos de negócio alavancados por essas ferramentas. “Uma empresa de manufatura que se instalar daqui a quatro anos já será um uma competidora mais avançada do que uma companhia que existe hoje”, diz Othon Almeida, sócio e líder de desenvolvimento de mercado da Deloitte. Entender o negócio profundamente é um ponto relevante para avaliar o nível de aderência necessário para cada empresa. Segundo Almeida, não há fórmula pronta.
Uma certeza que os consultores têm, no entanto, é a necessidade de profissionais com competências mais adequadas a essa realidade. É preciso capacidade analítica, mas também uma habilidade de relacionamento. “Como processos mais automatizados, o profissional vai precisar saber transitar na organização e atuar como um parceiro de negócios”, diz Perez.
Fonte: Valor Econômico