REFORMA: Especialistas discutem o futuro da Previdência no país.

Data: 19/04/2017

Hoje a despesa da Previdência é a principal razão do aumento de gastos do país. Segundo o ministro da Presidente da Comissão Especial de Reforma da Previdência da Câmara dos Deputados, Carlos Marun, secretário da Previdência, Marcelo Caetano, presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, em seminário do Valor Econômico. Foto: Ascom

Fazenda, Henrique Meirelles, o gasto com o pagamento de benefícios nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) representa 13% do PIB. “Para que o país possa continuar investindo em outras áreas como saúde e educação é preciso estabilizar a Previdência”, afirmou o ministro durante a abertura do Seminário “Os caminhos para a Reforma da Previdência”, organizado pelo Jornal Valor Econômico, em Brasília, nesta segunda-feira (17).

O ministro apresentou ainda as contas da Previdência urbana e rural. Segundo Meirelles o resultado é estruturalmente negativo. Em 2016 chegou a chega a R$ 150 bilhões. “Levando-se em conta o processo como um todo, chega-se a R$ 180 bilhões e está crescendo”. Segundo o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, as mudanças que estão sendo propostas com a Reforma são necessárias para reduzir as distorções no sistema. “A despesa com o pagamento de benefícios previdenciários é alta. Devido à situação demográfica do país, os gastos com previdência vão aumentar e as mudanças são necessárias para reduzir as distorções”, explicou Caetano.

Durante o encontro destacou-se também a Taxa de Reposição, que é a razão entre o valor das aposentadorias e o salário do trabalhador. No Brasil a Taxa de Reposição proposta pela PEC nº 287  é de 76%, que segundo os especialistas é maior, por exemplo, do que em países europeus onde chega a 56%.

O encontro reuniu representantes do setor público, economistas e especialistas para discutir as mudanças da Previdência. Participaram também dos debates, o Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, o coordenador de Economia Aplicada do IBRE/FGV, Armando Castelar, o economista, Raul Velloso, o professor da FGV, Kaizô Beltrão, o presidente da Comissão Especial de Reforma da Previdência da Câmara dos Deputados, Carlos Marun, e o presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah.

Fonte: Previdência Social

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